PIADA-CRIME

Rafinha Bastos pede prisão de Adriana Esteves, entenda; VÍDEO

Por | da Redação
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Reprodução/X

O humorista Rafinha Bastos usou as redes sociais para ironizar a condenação de Léo Lins, que foi sentenciado pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo a oito anos e três meses de prisão em regime fechado, acusado de praticar crime de discriminação ao fazer piadas consideradas preconceituosas em 2022.

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Em tom de deboche, Rafinha defendeu o colega e afirmou que, seguindo a mesma lógica, diversos artistas da teledramaturgia também deveriam ser presos por crimes cometidos por seus personagens na ficção. Entre os nomes citados, ele destacou Adriana Esteves, Matheus Solano e Débora Bloch.

“Léo Lins foi condenado a oito anos de prisão e uma multa milionária por causa de piadas feitas no palco… Eu concordo completamente com essa punição”, ironizou Rafinha. “Um artista não pode se utilizar da tal da arte para praticar crimes”, completou.

Na sequência, o humorista listou atores que, segundo ele, também deveriam “ir para a cadeia”. “Espero que esse seja apenas o começo de um processo maior. Tem muita gente que merece ir pra jaula. Inclusive, fiz uma lista”, provocou.

Ele começou mencionando Adriana Esteves, lembrando da vilã Carminha, da novela Avenida Brasil (2012): “Abandono de criança no lixão, assassinato, sequestro, tentativa de homicídio, adultério, estelionato e manipulação emocional. Como é que prendem o Léo Lins e não prendem essa pessoa?”, ironizou.

Em seguida, citou Matheus Solano, que viveu Félix em Amor à Vida (2013): “Tentou matar a própria sobrinha, desviou dinheiro, praticou chantagem e sabotagem”. Débora Bloch também foi mencionada, por interpretar Odete Roitman no remake de Vale Tudo: “Beatriz Segall morreu antes e não pagou pelos crimes que cometeu”, disse, rindo. “Agora, Débora Bloch está aí cometendo os mesmos crimes: corrupção, chantagem, lavagem de dinheiro e envolvimento com drogas”, completou.

Renata Sorrah, conhecida por personagens marcantes, também foi citada na sátira.

A manifestação de Rafinha acontece após uma onda de críticas e manifestações de apoio a Léo Lins, condenado por promover discurso discriminatório. Outros humoristas, como Danilo Gentili, também saíram em defesa do colega. No The Noite, Gentili classificou a decisão judicial como “censura” e ironizou: “Num país em que o INSS é usado para fraudar velhinhos, a Justiça pune um comediante por contar piadas em um show de humor. Parece uma piada de mau gosto”.

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