
O laudo médico que constatou que o menino Yuri, 2 anos, de Taubaté, morreu devido a diversas lesões e por traumatismo craniano, também apontou que a criança tinha sinais no corpo que identificaram tortura.
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O padrasto de Yuri foi preso e indiciado pela morte do menino, que morreu em Taubaté em 13 de fevereiro deste ano, em circunstâncias misteriosas.
O menino deu entrada no Hospital Regional do Vale do Paraíba com parada cardiorrespiratória após um traumatismo craniano. A equipe médica verificou diversas lesões pelo corpo, algumas delas com indícios de terem sido causadas em dias distintos.
O caso inicialmente foi registrado como morte suspeita em decorrência de um acidente doméstico. A partir daí, a investigação foi feita pelo setor de Homicídios da Deic (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) de Taubaté.
Com diligências de campo, os investigadores notaram divergências no depoimento do padrasto da criança, que estava com Yuri no momento do suposto acidente.
Segundo a polícia, laudo médico constatou que a criança morreu devido a diversas lesões e por traumatismo craniano, além de sinais que identificaram tortura.
A Polícia Civil requisitou uma reprodução simulada dos fatos e, segundo os investigadores, “ficou evidente que o autor mentiu sobre o ocorrido e o suposto acidente serviu apenas para o eximir do crime”. Ainda foram encontradas e apreendidas roupas da criança com manchas de sangue.
Após a investigação, a Polícia Civil representou junto ao Judiciário pela prisão do padrasto, pedido que foi deferido. No entanto, o homem encontrava-se foragido, mas acabou preso, no último final de semana, por tráfico de drogas no bairro Araretama, em Pindamonhangaba.
Na oportunidade, os policiais também deram cumprimento ao mandado de prisão decorrente do homicídio investigado pela Deic. Agora o padrasto do menino Yuri segue preso e poderá ser julgado pelo crime cometido contra a criança.