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Primeira loja da Cacau Show foi inaugurada em Piracicaba

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Em 2001 foi inaugurada a primeira loja da marca
Em 2001 foi inaugurada a primeira loja da marca

A primeira loja da Cacau Show foi aberta em 2001 no município de Piracicaba, no interior de São Paulo. A decisão de abrir a unidade teve como objetivo ampliar as operações da marca, que até então atuava por meio de vendas consignadas em comércios parceiros.

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A experiência em Piracicaba representou um o estratégico na estruturação da empresa. A aceitação do público local e o desempenho comercial da loja motivaram o desenvolvimento de um modelo de franquia. Com a criação desse modelo e a padronização dos processos operacionais, a marca conseguiu iniciar sua expansão em escala nacional.

Em 2002, apenas um ano após a abertura da primeira loja, a rede alcançou a marca de 18 unidades. Esse crescimento marcou o início do processo de consolidação da Cacau Show no setor de varejo de chocolates, permitindo que a empresa asse a atuar com lojas próprias e franqueadas em diferentes regiões do país.

Início da atividade empreendedora

Alexandre Tadeu da Costa, CEO da Cacau Show, nasceu em 1971, em São Paulo. Seu pai trabalhava como tecelão e sua mãe atuava na revenda de cosméticos. Aos 17 anos, decidiu vender chocolates como uma forma de obter renda. Durante a Páscoa de 1988, recebeu uma encomenda de 2.000 ovos de chocolate de 50 gramas cada. Ao procurar fornecedores, foi informado de que a produção mínima disponível era de 100 gramas por unidade.

Diante da limitação, optou por produzir os ovos por conta própria, com ajuda de um colaborador. Após três dias de trabalho, conseguiu entregar a encomenda dentro do prazo. O lucro gerado por esse primeiro pedido foi usado para fundar a Cacau Show, instalada inicialmente em uma sala no imóvel onde os pais mantinham seu negócio.

Entenda a polêmica, funcionários relatam ritual comandado por CEO

Funcionários e ex-funcionários da Cacau Show, além de franqueados, relataram à imprensa a existência de práticas internas que têm gerado desconforto e denúncias formais. Um dos episódios mais mencionados refere-se a encontros conduzidos pelo fundador e CEO da empresa, Alexandre Tadeu da Costa, conhecido como Alê Costa, na sede da companhia.

Em determinados dias, colaboradores são convocados a comparecer ao trabalho com roupas brancas. Após retirarem os sapatos, os participantes entram em uma sala escura, iluminada por velas, onde acompanham o CEO em cantos e movimentos circulares. A atividade não é obrigatória, mas pessoas que demonstram resistência ou questionamento relatam ter sido alvo de retaliações.

As denúncias também envolvem possíveis restrições e condutas consideradas discriminatórias no ambiente de trabalho. Um documento protocolado junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) inclui relatos de assédio moral e sexual, discriminação por aparência física e orientação sexual, e restrições relacionadas à gravidez de funcionárias. Segundo o conteúdo, há registros de perseguição institucional a quem se manifesta contra essas práticas.

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