De presidiário a diretor do presídio. E a história que parece surreal, de fato, aconteceu.
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Uma nomeação recente na Secretaria de istração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap) provocou controvérsia entre profissionais da segurança pública do estado.
Sátiro Sousa Cerqueira Júnior, preso em flagrante em 2019 após atirar em um vizinho durante uma discussão motivada por som alto, foi nomeado no último dia 28 de maio para o cargo de diretor-adjunto do Conjunto Penal de Salvador.
Na época do crime, Sátiro foi detido logo após tentar matar o vizinho, que se recusou a abaixar o volume do aparelho de som.
O Ministério Público classificou o caso como tentativa de homicídio qualificado, por motivo fútil. Ele ficou preso preventivamente no Presídio de Salvador até obter um alvará de soltura, ando a responder ao processo em liberdade.
Agora, Sátiro ocupa um cargo com remuneração superior a R$ 11 mil mensais. Como diretor-adjunto, ele atua diretamente na gestão da unidade prisional, auxiliando na istração, manutenção da ordem e segurança do Conjunto Penal de Salvador.
A nomeação, contudo, gerou críticas, sobretudo por envolver um servidor com pendências judiciais, justamente no âmbito do sistema penitenciário onde trabalha.
