'QUERIA DAR SUSTO'

'Rival' ite ter envenenado bolo que matou estudante

Por | da Redação
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Reprodução/Facebook
Ana Luiza de Oliveira Neves, que morreu em menos de 24 horas após consumir o produto.
Ana Luiza de Oliveira Neves, que morreu em menos de 24 horas após consumir o produto.

Uma adolescente de 17 anos confessou à Polícia Civil de São Paulo que envenenou um bolo de pote com arsênico e enviou à estudante Ana Luiza de Oliveira Neves, também de 17 anos, que morreu no domingo (1º), um dia após consumir o doce em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

Relembre o caso: Adolescente morre após comer bolo de remetente desconhecido

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), após o depoimento, a polícia solicitou à Justiça a apreensão da suspeita.

Segundo as investigações, a jovem itiu que enviou o bolo “por ciúmes”, mas disse que pretendia apenas “dar um susto” na vítima.

O doce foi entregue na casa de Ana Luiza no sábado (31), acompanhado de um bilhete escrito: “Um mimo para a garota mais linda que eu já vi”. Menos de uma hora após consumir o produto, Ana começou a ar mal e avisou um amigo sobre os sintomas. Ele a alertou sobre os riscos de ingerir alimentos de procedência desconhecida.

Diante da piora do quadro, a jovem foi levada pelo pai a um hospital particular, onde recebeu diagnóstico de intoxicação alimentar. Após ser medicada e apresentar melhora, recebeu alta.

No entanto, no domingo, voltou a se sentir mal e foi levada ao pronto-socorro por volta das 16h. Segundo o relatório médico, Ana chegou à unidade sem sinais vitais, após uma parada cardiorrespiratória de cerca de 20 minutos. Apesar das tentativas de reanimação, ela não resistiu.

O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia de Itapecerica da Serra. O bolo, sua embalagem, um pacote de doces e o bilhete foram apreendidos para perícia.

O laudo preliminar apontou intoxicação alimentar como causa da morte, mas exames complementares devem confirmar a presença do veneno.

Loja esclarece que não fez a entrega

A confeitaria responsável pela fabricação do bolo, identificada como Menina Trufa, afirmou que não realizou a entrega do produto à vítima. Segundo comunicado divulgado nas redes sociais, o doce foi comprado presencialmente por uma pessoa ainda não identificada, sem informar que seria enviado a terceiros.

A empresa também explicou que a entrega foi feita por um motoboy de aplicativo, sem vínculo com a loja.

A SSP confirmou que as investigações prosseguem sob responsabilidade da Delegacia de Itapecerica da Serra.

*Com informações do Metrópoles

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