FISCALIZAÇÃO

Bombas de postos em Franca são interditadas por fraude; confira

Por Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Divulgação/Ipem-SP
Placas e pulsers recolhidos na Operação Olhos de Lince, em Franca
Placas e pulsers recolhidos na Operação Olhos de Lince, em Franca

O Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), órgão do Governo do Estado, realizou em Franca, no último sábado, 31, a operação Olhos de Lince, que tem como objetivo combater fraudes e irregularidades em bombas medidoras de combustíveis.

Quatro postos de combustível foram averiguados na cidade, tendo sido checadas 98 bombas medidoras, das quais 86 foram aprovadas e 12 reprovadas. Das reprovadas, sete bombas não apresentaram prejuízos significativos ao consumidor, mas cinco foram detectadas com erros superiores aos tolerados, entregando menos 1.380 L (-6,9%) e 1.227 L (-6,1%) a cada 20 litros abastecidos.

O maior número de bombas reprovadas foi registrado em um posto localizado na avenida Chico Júlio, com seis bombas reprovadas e interditadas. Duas delas apresentaram erros superiores ao tolerado; as outras quatro não tiveram as motivações indicadas. As placas eletrônicas e pulsers foram apreendidos e encaminhados para o laboratório do Ipem-SP, onde arão por perícia técnica.

Procedimentos a serem realizados a seguir

O processo pós-identificação de bombas adulteradas consiste em investigação para entender se realmente existe uma fraude por parte dos es do posto de combustível.

Os fiscais identificam a permissionária que realiza a prestação de serviços no estabelecimento. A partir daí, é feito um levantamento das atividades realizadas por essa permissionária, envolvendo todos os postos dos quais ela é responsável. Se a irregularidade persistir, isso representa uma quebra do Regulamento Técnico Metrológico a que estão sujeitas, resultando em um processo istrativo que propõe o descredenciamento da empresa. Detectada a fraude, é revogada a autorização de manutenção das bombas de combustíveis.

Uma investigação mais ampla é realizada até mesmo para comprovar a não participação de outras empresas responsáveis por manutenções no esquema fraudulento. Caso haja participação, estas também terão suas permissões revogadas.

Processo de análise do material

O material coletado a por perícia em laboratório qualificado, sendo emitido um laudo que será enviado à Secretaria da Fazenda para cassação do cadastro no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e também ao Ministério Público.

Se o posto for autuado, tem dez dias para apresentar defesa ao órgão. De acordo com a Lei Federal 9.933/99, as multas podem chegar a R$ 1,5 milhão.

Tabela de Fiscalizações 

Posto rodovia João Traficante 

  • 28 bombas medidoras 
  • 23 bombas aprovadas 
  • 5 bombas reprovadas (duas por vazamentos internos e três com erros superiores aos tolerados) 

Posto na rodovia Cândido Portinari 

  • 30 bombas medidoras 
  • 30 bombas aprovadas 

Posto na avenida Carlos Roberto Haddad

  • 22 bombas medidoras 
  • 21 bombas aprovadas 
  • 1 bomba reprovada (dígitos do visor danificado) 

Posto na avenida Chico Júlio 

  • 18 bombas medidoras 
  • 12 bombas aprovadas 
  • 6 bombas reprovadas (duas autuadas por erros superiores aos tolerados contra o consumidor; as seis foram interditadas e tiveram placas eletrônicas e pulser recolhidos)

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Comentários

3 Comentários

  • Carlos 21 horas atrás
    Na verdade mesmo existe irregularidades dos 2 lados, posto e fiscalização, sou testemunha física de que cada equipe do Ipem, Inmetro, leva de cafezinho, de cada posto, de 1000.00 a 2000.00 por visita....esses que apareceram na tv então, são os que mais ganham, já cansei de ver entrega de valores em dinheiro, almoço, de tudo que o posto tem que pagar pra eles não atuarem, só no sábado aí, pode ter certeza que mais de 10.000,00 eles colocaram no bolso....fora que ainda pelo combinado, eles avisam o posto qdo forem fazer as visitas...fiscais não salva n nenhum
  • Dirceu 21 horas atrás
    Tem que dar o nome aos bois.... daí a gente a longe deles e quem sabe, eles aprendem a não roubar o consumidor.
  • Nilton Antônio Gomes 22 horas atrás
    Deviam falar o nome do posto, para o consumidor saber e não abastecer.