POLÊMICA!

Cacau Show fecha primeira loja franqueada que denunciou 'seita'

Por Bruno Mendes/JP |
| Tempo de leitura: 2 min
Foto: Reprodução/Redes sociais
Ministério Público do Trabalho (MPT) deu início a uma investigação para apurar os relatos contra a empresa de chocolate
Ministério Público do Trabalho (MPT) deu início a uma investigação para apurar os relatos contra a empresa de chocolate

A loja da Cacau Show de Náira, a primeira franqueada a se manifestar publicamente sobre denúncias contra a rede, foi fechada na última segunda-feira (2), dias após a publicação de suas acusações. A rescisão contratual, efetivada pela empresa, culminou no encerramento das atividades do ponto comercial , durante uma visita de representantes da marca.

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“Entraram lá e colocaram as placas de ‘fechado’. Eu soube pelos vizinhos”, relatou Náira. A franqueada, que acumulava dívidas com a Cacau Show, estava em processo avançado de transferência da unidade para um novo comprador. O negócio, intermediado pela própria Cacau Show, estava a poucos dias de ser finalizado.

Na notificação de rescisão abrupta do contrato, a Cacau Show alegou que, “considerando que a tentativa de venda da loja restou frustrada e considerando também que não temos mais interesse na continuidade da relação estabelecida no contrato de franquia, nos termos da cláusula 6.4, no prazo de 30 (trinta) dias contados desta data, o contrato estará rescindido”. A ação levanta questionamentos sobre a relação entre as denúncias de Náira e o encerramento das operações de sua loja.

A dona da franquia, ainda revelou que irá tentar reassumir o imóvel, em busca de reparar os problemas financeiros: "Agora eu vou ter que reassumir o imóvel e ver o que eu posso fazer para tentar diminuir, um pouco, o prejuízo – que já é enorme”.

Série de denúncias

 As denúncias feitas por Naíra, uma das primeiras franqueadas a se manifestar publicamente, abriram caminho para uma onda de queixas contra a Cacau Show e seu CEO, Alê Costa. Após a repercussão da matéria publicada pelo portal Metrópoles, outros funcionários e proprietários de lojas da marca ganharam coragem para formalizar suas acusações.

Diante do cenário, o Ministério Público do Trabalho (MPT) deu início a uma investigação para apurar os relatos contra a empresa de chocolate. Entre as graves denúncias, figuram a obrigatoriedade de funcionários participarem de cerimônias, como rezas, e até mesmo casos de coação para que colaboradores fizessem tatuagens com a palavra "ATITUDE".

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