SURTO

Araçatuba vive surto de chikungunya com aumento de casos

Por Guilherme Renan | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação
Doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti já infectou 28 moradores; autoridades alertam para prevenção e combate ao mosquito
Doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti já infectou 28 moradores; autoridades alertam para prevenção e combate ao mosquito

Araçatuba enfrenta um surto de chikungunya, doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. De 1º de janeiro a 30 de maio deste ano, o município registrou 28 casos, uma média de 5 casos por mês. Em 2024, havia sido notificado apenas um caso, o que representa um aumento de 2.700%.

Segundo a Vigilância Epidemiológica municipal, dos 28 casos confirmados, 17 são mulheres e 11 são homens, com idades entre 26 e 83 anos. Os registros abrangem diversos bairros da cidade, como Paraíso, Planalto, Vila Mendonça, Ipanema, Guanabara, Umuarama, Novo Paraíso, Panorama, Beatriz, São José, Aeroporto, Santa Maria, Centro, Dona Amélia, São Joaquim, Jardim Paulista e TV.

O aumento dos casos está relacionado à epidemia de dengue enfrentada pela cidade e às condições climáticas que favorecem a proliferação do mosquito transmissor. Em 2025, Araçatuba já contabilizou 10.009 casos de dengue, com nove mortes por complicações da doença.

Vírus afeta as articulações

Embora compartilhem sintomas semelhantes aos da dengue - febre alta, mal-estar, dor atrás dos olhos, náuseas e cansaço -, a chikungunya se diferencia por causar inflamações nas articulações. Segundo o Ministério da Saúde, o vírus atinge as juntas, provocando dores intensas, inchaço e calor local. Em até 50% dos casos, as dores podem se tornar crônicas.

Em Araçatuba, alguns pacientes já enfrentam essas complicações com dores prolongadas.

Tratamento e prevenção

O tratamento é apenas para aliviar os sintomas, já que não existe um medicamento específico contra o vírus. Recomenda-se repouso e hidratação ao paciente.

A principal forma de prevenção é a eliminação do mosquito Aedes aegypti. Para a dengue, há vacina disponível, mas ainda não existe vacina para a Chikungunya.

A Vigilância Epidemiológica alerta a população para a importância de eliminar criadouros e recipientes que acumulem água parada.

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