
O vulcão Etna, localizado na Sicília, Itália, registrou neste domingo (2) um colapso parcial em sua cratera Sudeste, provocando uma densa nuvem eruptiva que se elevou por vários quilômetros. A atividade foi acompanhada de um fluxo piroclástico causado pela queda de material do flanco norte do vulcão, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), de Catania.
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De acordo com o INGV, o material quente não ultraou a borda da região conhecida como Vale do Leão. O episódio foi precedido por forte atividade estromboliana, seguida pela formação de uma fonte de lava. O nível de tremor vulcânico chegou a valores elevados, mas, nas últimas horas, apresentou redução, indicando possível diminuição da atividade eruptiva.
O diretor do observatório etneo do INGV, Stefano Branca, afirmou que não se via uma erupção dessa intensidade no Etna desde fevereiro de 2021. Segundo ele, o fenômeno é “espetacular”, mas de “periculosidade limitada”, restrita à área do cume, que já estava interditada para turistas e curiosos como medida preventiva.
As imagens da nuvem de cinzas e das explosões de lava rapidamente viralizaram nas redes sociais. Apesar do alerta máximo para a aviação, o aeroporto de Catania permaneceu operando normalmente. Esta foi a 14ª fase eruptiva registrada no Etna nos últimos meses.
O presidente da região da Sicília, Renato Schifani, informou que está acompanhando a situação por meio da Defesa Civil.
Já o chefe da Defesa Civil regional, Salvo Cocina, recomendou que excursionistas evitem a área próxima ao cume do Etna até novo comunicado, devido à possibilidade de evolução do fenômeno.
O Etna é o vulcão ativo mais alto da Europa e um dos mais monitorados do mundo.
*Com informações da Ansa
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