"Dai-me, senhor, uma boa digestão e também algo para digerir" - São Tomás Moro.
2025 com suas expectativas, promessas, esperanças, e realizações já em seus primeiros meses provocavam perplexidades, e apreensões.
Uma onda desenfreada pelo tão almejado "Oscar" aplacou nossa eufórica torcida: um gol de placa!
Enfim.
Festa que misturou-se com enredos carnavalescos pelo país. Não era fevereiro. Mas os versos e ritmos e melodia de "Águas de Março" davam o tom aos futuros meses do ano.
ada a festa, as questões climáticas vinham à baila, pautas para reflexões, discussões e ações concretas a serem assumidas em nosso dia-a-dia.
Um "abril despedaçado" e seus requintes de violência, ódio e tensão relembram o thriller protagonizado por Rodrigo Santoro em performance única. Abril também de proteção! Pois, como disse Gilberto Gil, junto a outros devotos nas areias cariocas: hoje (23/4), todos São Jorges!
O adeus a Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, ressignificou a práxis de seus antecessores, eleito que foi para sua missão. Com seu dna latino-americano, humor perspicaz e diplomacia não titubeava em declarar: 'O papa é argentino, mas Deus é brasileiro!' As feridas abertas e mazelas que maculavam suas ovelhas o incomodavam. Alvos constantes de suas ações e olhares paternais de amparo e compaixão.
Mais pontes!
Menos muros!
Assim foi seu pontificado!